quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Um dia como qualquer outro...

...afinal, todo dia é dia do FLAMENGUISTA!

A palavra da oposição...

FLAMENGO 3 x 0 Internacional
Vasco 1 x 1 FLAMENGO
FLAMENGO 1 x 1 Corinthians
Ceará x FLAMENGO
FLAMENGO x Atlético-PR


Ronaldo é o cara... (que pode até ter feito a coisa certa, mas do jeito errado)

Como espaço democrático que este blog pretende ser, esta postagem, sobre o medíocre joguinho contra o postulante a penta, Corinthians, fica por conta de um bom representante da segunda maior torcida do Brasil. O Cortinthiano André, que não é meu irmão de sangue, mas o é de preceitos, conceitos e poesia, deixa sua palavra dele sobre o clássico. Espero que esta seja a primeira das muitas vezes que esse meu amigão dá sua contribuição a esse humilde espaço de palavras e sentimentos flamengos.

Antes de deixar o texto de André, digo, sobre o jogo, apenas que, honestamente, Ronaldo nem me fede nem me cheira. E que esse parece ser o Brasileirão mais fácil dos últimos anos. Incrível ver como um dos fortes candidatos ao título não parece superior ao nosso MENGÃO, que briga, pobremente, para não cair. O MENGÃO deu muito mole nesse 2010, esse ano que não acaba nunca...

Manda ver, André. Abraço, irmão. E bons dias!

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"O confronto pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro 2010 estava marcado, numa quarta-feira calma, sem muitas nuvens, às 22 hs, horário de Brasília (aqui, uma hora mais cedo), duelo isolado, abrindo uma rodada atordoada pelas disputas persidenciais: CORINTHIANS x FLAMENGO.

Há muito não sentia aquela ânsia no peito; que apesar de machucar, desconcentrar e ser até tachada por "besteira" quando compartilhada com outros, faz falta a quem é apaixonado pelo futebol, por um grande jogo deste e mesmo pelo seu time de coração.
E aquela ansiedade, aperto no peito, veio na terça, dia anterior ao clássico.

Escapei mais cedo da aula, perdendo duas aulas importantíssimas de uma disciplina que estou prestes a ir pra 'final' caso não me supere daqui pra dezembro...
mas pelo futebol, pelos amigos, vale à pena: tava marcado encontro com um amigo meu flamenguista que há muito não via e não "tomávamos uma" juntos.
O acordo inicial era não beber muito, pois no outro dia teríamos compromisso, cedinho.
Futebol combina muito com uma bebidinha, mas não se resume só a isso (até porque eu prefiro beber mais depois do jogo);
Mas nesta oportunidade, segundo minha análise, o clima do jogo propiciou mais a ingestão de álcool. Sei lá, talvez uma tentativa de recalcar os anseios provenientes da situação.

Eu estava movido por um sentimento dicotômico: brincava, 'é hora do FLAMENGO ajudar o CORINTHIANS, assim como este o fez ano passado', mas não queria ser gozado depois de ter sido ajudado por um clube, no caso de conquistarmos o título do brasileirão.

O jogo começou e eu vi meu time se tornar grande fora de casa: Ralf, nosso grande volante, saiu rápido com passe de Ronaldo na cara de gol e quase marcou; Roberto Carlos cobrou forte falta, riscando a trave direita do goleiro do FLAMENGO; e, de repente... Bruno César recebe boa bola, toca pra Ronaldo que, em posição legal, marca um belo gol!

Tinha de ser ele! Vaiado desde o início do jogo pelos torcedores de seu ex-clube do coração!

Não via a hora do primeiro tempo terminar, e respirei aliviado.

No segundo, um susto logo no início. Em cobrança de escanteio, jogador do FLAMENGO desvia e sobra pra Diogo subir sozinho e marcar, empatando o placar. Fiquei chateado com a falha da zaga, mas agora era torcer pro TIMÃO fazer o segundo.

O nervosismo não me deixava assistir devidamente ao segundo tempo, ainda mais porque o FLAMENGO começou a crescer no jogo, chegando a quase virar o placar.

Mas o CORINTHIANS, quando chegava, assustava no contra-ataque. Em cobrança de falta, Bruno César acertou o travessão, assustando o goleiro adversário e Iarley quase faz no rebote; Elias sai sozinho na cara do goleiro pela direita corinthiana e demora pra finalizar, o que ajuda a zaga flamenguista a interceptar o chute do alvinegro.

Termina o jogo, eu respiro aliviado!
Placar justo: as duas equipes jogaram bem.
O fato de Luxemburgo estar à frente do FLAMENGO me assustou um pouco. Não gosto de duvidar dele. Ele sempre pode surpreender e também já foi técnico pelo CORINTHIANS.
Não queria que meu time perdesse, o empate não é nada ruim, afinal jogamos fora de casa.
Em compensação, perdemos dois pontos, podendo encostar nos líderes, FLUMINENSE e CRUZEIRO, e também a chance de dar uma empurrada pra ver se o FLAMENGO cai de vez no precipício chamado zona de rebaixamento e fica por lá até o fim do campeonato!
Ainda sonho com esse dia!

Ainda tô esperançoso pela conquista do título pelo CORINTHIANS... se o rebaixamento do FLAMENGO vier associado, melhor ainda!

Há-braços..." 
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Cabe dizer, depois do dito pelo meu nobilíssimo amigo conrinthiano André, que nossas visões do jogo não são tão semelhantes. Não achei que foi um bom jogo. Os times se apresentaram muito aquém do que pedem suas tradições. Ele se contentar com o empate é compreensível, afinal, deve estar acostumado a levar sarrafo do MENGÃO. Mas, entre nós e eles, nesse ano, a glória fica do lado de lá. O FLAMENGO tem é que tratar de escapar do Z-4, juntar os trapos e esquecer 2010. Quanto ao seu "inacontecível" desejo de ver o MENGO na segunda, caro amigo, só se trocarem as datas no calendário da primeira divisão... Só assim...

Saudações RUBRO-NEGRAS!

domingo, 24 de outubro de 2010

Isto é FLAMENGO e Vasco?

Avaí 2 x 2 FLAMENGO
FLAMENGO 3 x 0 Internacional
Vasco 1 x 1 FLAMENGO
FLAMENGO x Corinthians
Ceará x FLAMENGO


Atípico. Este é o adjetivo pro jogo. A começar pela "palhaçadinha" da foto com os dois times juntos, antes do jogo. E pelos 70 anos de Pelé. Bom, eu já vi isso acontecer outras vezes, entre FLAMENGO e Vasco, mas por um motivo mais nobre: paz. Misturar jogadores de FLAMENGO e Vasco, antes do clássico, como se fossem um time só, apenas porque Pelé completou 70 anos, é "molecagem". Para que isso? E não tô aqui fazendo apologia à rivalidade desmedida, não. Nem desmerecendo a história do "Seu Edson". Apenas acho que cada time de um lado do campo, jogadores com cara de raiva, e contato corporal só na briga pela bola são os itens que dão o bom tom da rivalidade histórica do confronto. Mas, enfim, já foi. Fica o meu protesto, mas vamos ao jogo.

Atípico. Já disse isso, né? E justifico: nos últimos anos, o FLAMENGO não  vencer o Vasco é um resultado atípico. Pergunte a qualquer torcedor, de qualquer time que não seja o nosso nem o deles, e a constatação é quase unânime: a expectativa é de vitória nossa. E, dessa vez, não aconteceu. Mas, foi merecido. Os dois times não mereceram somar mais que um ponto. Pelo futebol que apresentaram, bem que o resultado mais justo teria sido derrota pros dois lados.

O FLAMENGO não conseguiu jogar no primeiro tempo e o Vasco foi medíocre o suficiente para fazer apenas um gol. Com a desvantagem no placar, durante o intervalo Luxemburgo fez algo que a mim dá a grata sensação de ver um técnico nosso agindo para reverter um quadro ruim. Duas substituições e um "vamos pra cima virar essa po***" fizeram o time voltar, no mínimo, com mais vontade pra segunda etapa. Mas, esperar que apenas a dedicação, o atrevimento e a velocidade de Diego Maurício nos renda algo à nossa altura é querer demais. Mesmo com um a mais durante boa parte da segunda etapa, nosso MENGÃO não soube agredir a cruz da malta e conseguimos apenas um golzinho vagabundo de Renato Abreu, num desvio "acidental" de cabeça. Gol vagabundo, mas que valeu tanto quanto os golaços, rendeu uma não-derrota, a invencibilidade do time na nova era Luxemburgo, e um pontinho a mais na sofrível continha para fugir do rebaixamento.

Agora, sigamos em frente. E que venha o candidato ao título, Corinthians. Estejam onde estiverem, eles nunca têm vida mole contra a gente. Eles sempre tremem. Vida que segue, drama que segue. E, seja como for, sigamos juntos, MENGÃO!

Saudações RUBRO-NEGRAS!

sábado, 16 de outubro de 2010

Só o MENGÃO salva!

FLAMENGO 2 x 0 Atlético-GO
Avaí 2 x 2 FLAMENGO
FLAMENGO 3 x 0 Internacional
Vasco x FLAMENGO
FLAMENGO x Corinthians



Deivid, enfim, fazendo o que precisa fazer. Dois gols. E abraço merecido de Juan.
É, rubro-negrada amiga, a vida anda muito louca. Para ser bem sucinto na descrição do marasmo existencial em que me encontro imerso, digo apenas que estar longe da minha família tá f***; que uma briga braba, na faculdade, com um professor fdp, tá colocando o maior risco de eu reprovar uma cadeira; e que tá tudo bagunçado dentro de mim no que se refere a relacionamento amoroso.  Como diria Nando Reis, "o mundo está ao contrário e ninguém reparou". Os  meus dias têm sido bem desleais. Mas, nada como jogo do MENGÃO para as atenções se voltarem para uma paixão plena. Nada como goleada do MENGÃO. Há horas em que só o MENGÃO salva. E foi assim neste sábado. Depois de uma sexta-feira tenebrosa, dia feliz com o MENGÃO detonador.

Mas, eis que o sábado começa com a angústia de ter que dar algum jeito para ver o jogo contra o Colorado do Sul. Estagiário que sou de um portal de comunicação, estive de plantão neste sábado - das 7h às 19h. E, com o jogo às 18h30, o que eu faria? O dia ia se arrastando e, entre uma matéria e outra, a ânsia de conseguir algum meio para ver o jogo. Fiquei sabendo que na redação da tevê eles têm sportv. Seria lá, então. E a redação do portal, onde eu trabalho, é bem do lado. E as portas são de vidro. Massa, né? Nem tanto. Não seria tão simples. Sem poder sair da sala do portal, eu até conseguiria assistir de uma sala à outra, mas o ângulo do vídeo na redação da tevê era totalmente "oposto" ao do meu computador na redação do portal. Pqp!

Bom, então, o jeito foi, na última hora de plantão, deixar um computador ligado e acessado na globo.com e ouvir o jogo pela Rádio Globo. E, vezenquando, correr até o corredor e ficar assistindo, de lá, pela sportv, na redação da tevê. Agonia. Plena agonia. E eu nem lembro a última vez em que perdi um jogo do MENGÃO.

Foi pelo rádio que ouvi Deivid ser derrubado na área e ir pra cobrança do penalti. Corri pra tevê, vi o gol, pulei, corri de volta pro portal. Deu 19h e era hora de zarpar às pressas para casa e acompanhar o que faltava do jogo. No meio do caminho até a portaria, ouvi o burburinho na redação da tevê: gol de Renato Urubu num daqueles foguetes de que sentimos tanta falta. 2 a 0. Parecia que ia ser fácil. E foi. Em campo. Porque na minha saga de tentar perder o mínimo do jogo ainda ia ter muita agonia.

Quando você mais precisa de um ônibus, todos desaparecem, né? Corri do trabalho até o ponto de ônibus, o suficiente para chegar lá com o MANTO enxarcado de suor. Peguei o primeiro (demoradíssimo) ônibus que apareceu, e seguia a caminho de casa, ouvindo, por telefone, os comentários de amigos meus que viam o jogo e me esperavam chegar para brindarmos juntos a vitória redentora. Mas, eis que, no meio do caminho, alguém puxa a cordinha do ônibus. Vai descer num ponto que eu nem sabia que existia. Quando olho pro lado, vejo um barzinho (um buteco, na verdade), acabado, sujo, com fumaça de cigarro subindo, e um ilustre quadrado quase todo verde, com alguns pontinhos em preto e vermelho, que eu reconheceria em qualquer lugar. Era uma tevê transmitindo o, até ali, 2 a 0 do MENGÃO no Inter. Sem pestanejar, atropelei a menininha que tava sentada ao meu lado no ônibus, e pulei os degraus até a rua, com o veículo já em movimento. Seria ali, mesmo. Não dava para perder mais nem um minuto do jogo.

Assim que atravessei a avenida e cheguei ao tal bar/buteco, gol de Deivid. 3 a 0. Os bebuns de lá disseram que cheguei dando sorte e me convidaram a sentar com eles. Não bebo, não fumo, mas sou FLAMENGO, sou povão. Sentei, e passamos, então, eu e meus mais novos amigos-desconhecidos-bebuns-FLAMENGUISTAS, a comentar o jogo e a compartilhar a alegria de ser FLAMENGO e de ver, como há muito não acontecia, nosso time goleando e dando olé.

Bom, dali pra frente foi só assistir ao baile. Claro, ainda reclamamos um pouco pelas chances desperdiçadas. Poderia ter sido de 5 ou 6. Mas, já tava de bom tamanho. Muito bom ver Juan menos deprimente que ultimamente. Ver Renato acertando passes milimétricos. Ver mais dois gols de atacante em um único jogo. E o time, como um todo, jogando bem. Bom demais! Repetidamente, bom demais!

Agora, com mais 3 pontos na soma, seguimos na continha sofrível e estamos a 8 de fugirmos definitivamente da zona da degola. Coisa que não deveria acontecer com gente FLAMENGA, mas isso é futebol e tudo pode. Nosso avanço depois da chegada de Luxa é visível. O time parece querer jogar. A organização tá começando a aparecer. E o rumo parece ser menos sombrio do que se apresentava com os protótipos de técnicos que comandaram antes do técnico de verdade de agora. Ainda é cedo para afirmar, mas a impressão que tenho é que, ao final do campeonato, os RUBRO-NEGROS estaremos com a sensação de que, se Luxa tivesse vindo um pouquinho mais cedo, talvez não precisássemos esperar mais um ano para gritarmos HEPTA! Com Luxa, conquistamos 7 dos 9 pontos possíveis. Sofremos apenas 2 gols e marcamos 7, dos quais 6 de atacantes. Números infinitamente melhores que os imediatamente anteriores a ele. Mas, sigamos. Ainda muito a se jogar.

E, só para encerrar, já tem muita gente aí falando em Libertadores e não-sei-quê. Por ora, não quero falar nem de Sulamericana. Quero é ganhar do Vasco, domingo. Quero é ir somando de 3 em 3. Quero ir por etapas, escapando do rebaixamento. Depois se fala nisso. Só depois.

Por enquanto, só estar feliz por ter meu MENGÃO, que, mesmo nos momentos tristes, emana amor em mim e vibra minhas veias de paixão. A vida pode estar uma completa bosta, mas graças ao MENGÃO por existir. Porque tem horas que só o MENGÃO salva. Só o MENGÃO...

Saudações RUBRO-NEGRAS!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Faltam 11...

Botafogo 1 x 1 FLAMENGO
FLAMENGO 2 x 0 Atlético-GO
Avaí 2 x 2 FLAMENGO
FLAMENGO x Internacional
Vasco x FLAMENGO

Mais um resultado medíocre. Que merda! E não é que o Avaí não mereça respeito, ou que não pudesse nos vencer, ou que esse fosse um jogo de três pontos certos. Nada disso. Mas, é que, depois de abrir - fácil - dois gols de vantagem, não se pode dar o vacilo de não matar o jogo ainda no primeiro tempo. E, mais que isso, não se pode relaxar o suficiente para tomar dois gols de um time mais fraco que o nosso. Mais fraco, mas, nesse jogo, no segundo tempo, mais determinado.

De novo, acho que Luxemburgo acertou nas substituições. De novo, acho que errou, que não começou com o time ideal. Mas, dessa vez, nem reclamo de ter começado com Val Baiano de titular. E nem é pelos dois gols que o nosso "prolixo" atacante fez. Na verdade, é que, sem Diogo (machucado), ou iríamos de Deivid ou de Val Baiano; e, como Deivid não tem se apresentado bem, começar com Val Baiano não é lá um grande erro. E, que bom que ele fez dois. Que não jogue nada nos próximos jogos, mas faça gols... Já estará de bom tamanho.

Quanto à queda de produção no segundo tempo, à falta de pegada e o reprovável vacilo de ceder o empate, nada na conta de Luxa. Nada, ainda! Tá cedo para colocar isso na conta do técnico. Ele não tem culpa de os caras estarem errando passes de dois metros. Tá faltando técnica. A bagunça tática que ainda se percebe (apesar de menor), acho que Luxa consegue resolver daqui a uns jogos. E é o que se espera dele...

Já quanto às expulsões, não é chororô de botafoguense, não, mas podem botar pra conta do árbitro. Mas, só as expulsões. Não vou aqui culpar o árbitro pelo resultado. O prejuízo maior que o apitador nos causou foi mais pro próximo jogo (com os desfalques) do que para este. E nem acho que ele estivesse mal intencionado. Acho que ele é ruim, mesmo. Se bem que sempre fica a seguinte impressão: ele ficou sabendo, no intervalo, que errou no nosso primeiro gol (Renato estava impedido quando recebeu passe de Kléberson), e tentou compensar de alguma forma. Mas, deixemos disso. Jogo terminado, pontos perdidos, caso encerrado. Sábado tem mais...

Agora, temos uma semana de treinos. Espero que Luxa consiga, ainda mais, imprimir seu estilo ao time, e que nos apresentemos melhor do que vem acontecendo. Mas, sábado a pedreira é braba. O Inter é um dos melhores times deste brasileirão. Mas, lá dentro, serão onze contra onze. Então, para cima deles, MENGÃO!

E sigamos na nossa continha safada. Faltam 11 pontos para nos livramos do rebaixamento. Depois disso... Bom, sobre o depois disso, posto quando já for depois disso...

Saudações RUBRO-NEGRAS!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Faltam 12 pontos

Guarani 1 x 1 FLAMENGO
Botafogo 1 x 1 FLAMENGO
FLAMENGO 2 x 0 Atlético-GO
Avaí x FLAMENGO
FLAMENGO x Internacional

Diogo Maurício de Titular, Luxa! Diego Maurício de titular...
Enfim, três pontos num jogo só. Bela estreia de Luxa. Não pelo futebol que jogamos; afinal, mal jogamos. Mas, já deu para perceber alguma determinação a mais, alguma vontade a mais e, seja como for, como é bom vencer, de novo! Há quanto tempo não saíamos na frente no placar? Mais que isso, há quanto tempo não abríamos dois gols de vantagem? Mais ainda que isso, há quanto tempo não vencíamos com dois gols de atacantes?

Claro, o time ainda exibe uma bagunça tática digna de time de várzea, mas três pontos podem fazer milagres pro próximo jogo. E acalmam os dias seguintes à partida. Ter terminado mais uma partida sem vitória só complicaria as coisas, só deixaria o clima mais tenso.

Acho que Luxa começou bem no quesito alterações. Tirou Kléberson e colocou Marquinhos - no intervalo. E, principalmente, colocou Diego Maurício para jogar. Drogbinha é um dos poucos que têm mostrado vontade de vencer, disposição e nenhuma tendência a desistir das jogadas. De questionável só a investida em Val Baiano, mas, mesmo assim, acabou dando certo e o viceartilheiro do Brasileirão do ano passado, enfim, balançou as redes, vestido no MANTO SAGRADO.

Agora, pro próximo desafio, frente ao Avaí, Luxemburgo vai ter mais opções (que não são lá grandes coisas). Renato Abreu e Jean podem ser escalados. Vamos ver o que o professor vai fazer. Válido é esperar que, faça o que fizer, mais três pontos venham. E continuemos na nossa contagem regressiva rumo à fuga do purgatório. Faltam apenas 12 pontos para que o fantasma do rebaixamento assombre apenas outras paragens. Vâmo, MENGÃO!

Saudações RUBRO-NEGRAS!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nosso FLAMENGO vai luxar. Mas, é preciso!

A novela já estava escrita até este capítulo. Agora é continuar escrevendo e torcer para que as próximas emoções continuem fortes, mas passem a ser boas.

Estava muito claro que Luxemburgo acabaria voltando ao lar que sempre quis seu. FLAMENGUISTA como poucos, Luxa nunca escondeu, onde quer que estivesse, que tinha sangue vermelho e preto. Agora, de volta, não é mais o técnico incontestável de outros tempos. A quase unanimidade, agora, não passa de certo respeito dos amantes do futebol por quem, um dia, já foi um dos mais competentes "professores" do futebol moderno.

Mas, há poréns consideráveis nessa nova união entre FLAMENGO e Luxemburgo. Se, por um lado, demitimos um técnico "pequeno" que conseguiu míseros 30% de aproveitamento, em 10 jogos no comando do FLA, estamos trazendo um "medalhão" que conseguiu menos que isso em um time menor que o nosso. À frente do Atlético-MG, Luxemburgo amargou a pior fase de sua carreira, passou pouco dos 25% de aproveitamento e deixou o Galo na zona da degola. Bom, considerando esses números, não fizemos lá um bom negócio.

Outro ponto a se destacar é a missão que o novo técnico tem pela frente. Poucas vezes vi um técnico fazer com um time o que Joel Santana fez com nosso FLAMENGO, no Braileirão de 2007. Ele nos tirou da lanterna da competição direto para a terceira posição e nos classificou para a Libertadores de 2008. Tudo isso em apenas um turno. Não estou dizendo que preferia Joel a Luxa no MENGO, agora. Mas, me pergunto se podemos esperar isso da nova parceria. Bom, de minha parte, tudo o que espero, por ora, é que vençamos o próximo jogo, depois o próximo, e o próximo... E que, assim, somemos logo esses "insomáveis" 15 pontos que nos livrarão do rebaixamento. Depois disso, pensamos em algo mais.

Por fim, números importantes, mas, por ora, sigilosos. Quanto Luxa custará aos cofres flamengos? Cochicha-se por aí que a cada 30 dias de trabalho (suado ou não) na Gávea, Luxa colocará nos bolsos dos seus finos ternos, a bagatela de mais R$ 500 mil. Se for para nos livrar de um vexame neste 2010 e ajudar o time a voltar a ser grande, que se coloque mais umas moedinhas no cofre do cara. Vale o preço. Tempo para fazer o melhor que pode, Luxa já tem. 2012 não é logo ali. Mas, há que se trabalhar logo. Urgente!

Agora é contigo, Luxa! Vâmo, que a NAÇÃO vai junto.
O FLAMENGO investiu. Vai luxar! Mas vai porque é preciso.

Saudações RUBRO-NEGRAS!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vá, Silas!

Tempos difíceis esses que o nosso MENGÃO tem enfrentado. Tempos que só os grandes enfrentam de cabeça erguida. Então, vamos lá! Enfrentemos!

E já que há muita sujeira para ser limpa, que arregacemos as mangas e comecemos a limpeza. Não que Silas fosse um dos grudes a ser tirado dali de forma irremediável. Ele nem foi um técnico ruim, como tantos outros que já tivemos. A barra é que é pesada demais para ser assumida por qualquer um. Silas foi razoável, mas isso é muito pouco para quem quer ser FLAMENGO.

Vai na paz, Silas! Apenas uma vitória em dez jogos é quase nada quando se trata de FLAMENGO. Mas, talvez seus míseros 30% de aproveitamento mantenham seu cargo por mais tempo em um clube onde a pressão seja menor que aqui. Na verdade, onde quer que você vá, a pressão será menor. Nem todos aguentam. Talvez, nem um Luxemburgo da vida aguente. Mas, que venha ele. Dos males, o menor. Dos técnicos à disposição, o melhor.


Não dava mais, né, Silas! Eu sei. Isso aqui é FLAMENGO!

Saudações RUBRO-NEGRAS!

sábado, 2 de outubro de 2010

Meu primeiro FLAMENGO, de novo sem ZICO

FLAMENGO 1 x 3 Palmeiras
Guarani 1 x 1 FLAMENGO
Botafogo 1 x 1 FLAMENGO
FLAMENGO x Atlético-GO
Avaí x FLAMENGO

Léo Moura tem jogado muita bola. Mas, pode jogar bem mais.
Como se não bastasse a ressaca de uma implosão como foi a saída de ZICO, ainda encaramos mais um jogo sem vitória, sem brio. E contra um time bem menor que a gente. E o picadeiro pro espetáculo não podia ser mais apropriado: o Engenhão, como quase sempre, deserto - via-se mais o azul das cadeiras que o nosso preto e vermelho ou o preto e branco deles.

Mas, se eles tiveram que ir pro jogo, vamos nós também. Não acho que Silas podia fazer muito melhor de saída. Pet de titular? Diego Maurício, para dar correria desde o começo? Não sei. Só acho uma incoerência que, na impossibilidade de sair com Juan, tenhamos que improvisar (Angelim ou Renato?) na esquerda. Cadê Alvim (mesmo ruim)? Cadê Jorbison (mesmo verde)? Contratou Uendel para que?

O time até que não fez das piores apresentações. Até Kléberson jogou tanto quanto ainda não havia jogado nesse ano (o que ainda é muito pouco). Mas, num todo, foi muito abaixo do padrão FLAMENGO de qualidade. E o que é aquilo? Antes de tomarmos o gol, desrespeitosos oito chutes nossos a gol contra nenhum deles. Até que acertam (com maestria de Lúcio Flávio) o ângulo de Lomba e começam a escrever a injustiça. Eles com o gol e o árbitro, safado, com a marcação da falta que resultou no gol. Mas, nada dele contra a gente. Foi incompetência mesmo. Tanto que não expulsou Jean depois de uma entrada criminosa, ainda no primeiro tempo. E, mais tarde, já no segundo, inventou um penalti sobre Angelim e validou o gol de Léo Moura que, tendo invadido a área, estufou a rede de Jefferson depois que Pet perdeu o penalti.

Nomes citáveis apenas os de alguns. O de Léo Moura, que vem tentando, tentando, mas, infelizmente, indo mais pro meio do que devia (joga na tua, Léo!). O de Maldonado, que dá tranquilidade e uma melhor saída de bola. O de Pet, porque é Pet. O de Diego Maurício, que mostra que quer. O de Diogo, que mistura vontade e técnica. E, de forma péssima, o de Silas, que, se não tinha muito o que fazer de início, vacilou terrivelmente ao tirar Diogo para colocar DM, quando tínhamos em campo um inoperante David no ataque. Burro, Silas! Você é muito burro!

E há que se fazer um apelo. Ao técnico (que não seja Silas), aos jogadores, à torcida, aos árbitros, aos gandulas, a DEUS, a quem quer que seja... POR FAVOR, alguém avise a esse privilegiados que vestem (mas não honram) o MANTO SAGRADO para pegarem a bola correndo, irem pro centro e partirem pra virada sempre que fizerem um gol que não seja o da vitória. Já tô cansado de sair atrás no placar. E mais cansado ainda de ver esses caras perderem preciosos segundos comemorando o gol que, no máximo, vai render um mísero pontinho. O FLAMENGO é mais que isso; merece mais que isso.

Agora é esperar o próximo jogo. É se armar. É ficar atento ao que ainda vai acontecer nessa história que nos deixou órfãos de ZICO. E esperar a quinta ansiosamente, porque o Atlético-GO vem aí, quer precisa vencer, e a gente também. Olho aberto. Sangue no olho. MENGO no sangue.

E, só para finalizar do jeito que tem que ser, pede para sair, Silas. Já deu!
 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sobre o triste início deste blog

Há muito que gosto de escrever. Desde pequeno. Costumo rabiscar guardanapos em mesas de bares e lanchonetes, escrever cartas para amigos, escrevinhar coisas que penso e, por estar tentando seguir a carreira de jornalismo, costumo escrevinhar anotações em um bloco de notas que uso quando estou em atividade como estagiário de um portal de notícias da cidade.

Já tive um blog onde postava escritos meus, mas que teve que ser extinto. Hoje, mantenho, muito nas coxas, um outro, os Meus Fragmentos de Cotidiano. Mas, eu já venho há algum tempo com a ideia de criar um blog no qual eu fale, única e exclusivamente, sobre o Clube de Regatas do FLAMENGO.

A pretensão de escrever sobre aquele que, sem sombra de dúvidas e sem dúvidas à sombra, é a maior de todas as minhas paixões, nunca havia sido posta em prática. E eu nem sei o porquê. Até cheguei a fazer algumas postagens, em dias de jogos, no meu outro blog. Mas, nada além disso. Era preciso um espaço no qual a única motivação fosse o FLAMENGO. Mas, sempre protelei, aleguei falta de tempo para dedicar a atenção merecida. Enfim, deixei sempre para depois.

Entre tantas outras possibilidades, me passavam pela cabeça algumas considerações sobre começar a escrever. E eu costumava me dizer coisas do tipo: (2009) “Se o MENGÃO for HEXA, eu começo este blog” – não comecei; (2010) “Se a gente levar o TETRA do Carioca, o blog sai” – não saiu; “Se conseguirmos a Libertadores, chama-se ‘está escrito’” – não esteve.

Hipóteses ruins também engrossavam o coro das possíveis motivações para o blog. Como quando perdemos a final da Taça Rio para o Botafogo ou quando fomos eliminados da Libertadores pelo Univesidad do Chile. Mais, recentemente, pairava a ideia de começar a escrever caso fôssemos (ou viéssemos/viermos a ser) rebaixados no Brasileirão. Dizem que a dor motiva a escrita, né? Motiva, sim!

Esse outubro amanheceu cinzento. Como se não tivesse que ter amanhecido. Como se o CARA lá de cima tivesse errado algo, considerado seu erro, mas pensado: “Deixa, vai assim, mesmo!”. Triste erro, CARA. Triste erro!

Acordei relativamente cedo numa manhã que seria de apenas descanso. A mensagem de uma amiga no celular apunhalava: “Zico pediu demissão”. Corrida até o computador e as manchetes dos sites esportivos (e dos não-esportivos) confirmando o inesperado. Redes sociais já trêmulas com o impacto da uma decisão que não afeta a uns poucos envolvidos. Afeta a uma NAÇÃO.

Há exatos quatro meses, com a pompa que merece, ZICO foi apresentado na Gávea como o novo diretor executivo do clube. Mais que isso, para a grande maioria da MAIORAL, era a esperança de novos tempos, de uma fuga à mediocridade imposta por administrações corruptas que assolam o FLAMENGO há tanto tempo. Mas, o Galinho não conseguiria limpar a sujeira instaurada dentro dos nossos muros e nos nossos contratos num estalar de dedos. Era preciso muito trabalho e tempo. E ZICO tinha um projeto a longo prazo: dois anos, pelo menos. Com atenção especial às categorias de base e à construção de um centro de treinamento, áreas de interesse pelas quais os últimos trocentos dirigentes não se interessaram.

O fato é que aqueles que acompanham o FLAMENGO com mais afinco, mesmo sabendo das nobilíssimas intenções de ZICO, não julgavam a missão fácil e/ou sem oponentes. Óbvio que os sanguessugas que sempre se importaram mais consigo que com o patrimônio do clube, não iriam aceitar de pronto as boas intenções do Galinho. E, durante esses quatro meses, o maior ídolo da história do maior clube foi interpelado, atrapalhado, perseguido. E, amargamente, percebia-se que uma parte ínfima da NAÇÃO estava cega e compactuando das injustiças direcionadas a ZICO. Mas, mais evidente que tudo, a esmagadora maioria da torcida, estava do lado certo (vide a campanha “Com Zico, Pelo Flamengo”).

Ele cometeu erros? Sim. Ele é humano. Vacilou em manter Rogério Lourenço por tanto tempo como técnico. Contratou pouco e mal. E, mais recentemente, manteve Silas no comando do time. Mesmo que deixemos todos esses erros apenas na conta dele (porque, afinal, de fato, não o são), ainda assim não cabem represálias, retaliações ou coisas do tipo. Há décadas nosso FLAMENGO está nas mãos de crápulas que se acham os chefões da parada e aniquilam nossas forças – quase às cegas. Não daria para resolver tudo de uma hora para outra. Nem ZICO conseguiria. Nem ZICO conseguiu.

Agora, pela segunda vez (muito embora possa parecer imediatismo exagerado), a NAÇÃO se vê órfã, de novo, do seu deus. Eu não acompanhei a carreira de ZICO em campo. Mas, guardadas as proporções, acho que agora entendo o que PAPAI sentiu quando ZICO se despediu, como jogador, do nosso FLAMENGO. Entendo o que os milhões de adoradores do esporte bretão sentiram quando ZICO parou de jogar futebol. Acho que agora entendo o que é encarar suas esperanças sendo esmagadas impiedosamente. ZICO, como bom FLAMENGUISTA que é, queria nos dar um novo FLAMENGO. Não deixaram. E, por isso, o dia é triste. Por isso, estou desmotivado para as próximas horas. Por isso, as expectativas pro próximo jogo do time não me são entusiasmantes. Por isso, este blog começa hoje. E não se sabe quando termina. Porque, se até ZICO no FLAMENGO tem fim, que diremos sobre este blog.

Saudações (tristes) RUBRO-NEGRAS!

A única forma pela qual ZICO merece sair do FLAMENGO. Só assim.