sábado, 20 de novembro de 2010

Ainda não acabou...

FLAMENGO 0 x 1 Atlético-PR
Atlético-MG 4 x 1 FLAMENGO
FLAMENGO 2 x 1 Guarani
FLAMENGO x Cruzeiro
Santos x FLAMENGO

Diego Maurício e Renato Abreu, num abraço de uma NAÇÃO


Como previsto, o jogo foi tenso e sem qualidade técnica. Mas, como a NAÇÃO exige e merece, os que vestiram o MANTO mostraram vontade. Eu não sou matemático e, ultimamente, prefiro fugir das calculadores e simulações de resultados. Parei até com a continha safada de quantos pontos precisaríamos para escapar do rebaixamento. Mas, como não se pode viver essa situação pela qual estamos passando e escapar impune aos números, digo que ainda não acabou, e que, teoricamente, ainda nos falta conquistar um pontinho. Mas, para um time "especialista" em empates como tem sido o nosso MENGÃO neste campeonato, conseguir mais um nos dois jogos que faltam não será surpresa nenhuma. Mesmo assim, apesar dos três pontos de hoje, ainda é preciso manter o sinal de alerta ligado.

A NAÇÃO fez a parte dela. Lotou o Engenhão (o que, convenhamos, não é lá grande coisa) e empurrou o time, jogou junto. Só vacilou ao vaiar Lomba ainda durante o jogo. Tudo bem que o cara vem acumulando vacilos nesses últimos jogos e facilitou bagarai no gol dos caras, mas vaia não resolve inaptidão técnica de seu-ninguém. Está mais do que claro que o FLAMENGO precisa de um goleiro que aguente a pressão, que se agigante diante do adversário. Lomba não é esse goleiro. Mas, é o que temos e não é de todo ruim. Cobrir o cara de vaias durante o jogo só vai fazer as pernas dele tremerem mais, os braços esmorecerem e a quantidade de bola rebatida pra frente aumentar. Então,  é mais sensato apoiar durante o jogo e pegar no pé depois.

Mas, voltando ao desenrolar do jogo, o golaço (aço, aço) de Renato, logo no comecinho da partida, deu a falsa impressão de que poderia ser fácil. Não foi. Mas, o gol mereceu a festa. A distância, a curva, a força, o jeito. Tudo no gol encantou. Não é o tipo de gol que se vê a toda hora. Mas, o 1 a 0 logo no começo não foi suficiente para acalmar os ânimos de quem sabia que tem que se manter na elite.

O relaxamento burro do time nos minutos seguintes a marcar um gol se apresentou de novo. E aí, tomamos um gol besta na cobrança de falta de Baiano. Isso não tem nada a ver com o Guarani não ter merecido empatar. Tem a ver com o lance ter sido ridículo e Lomba ter vacilado feio, de novo, mais uma vez, novamente. Po***, Lomba! Fecha o ângulo, car****!

Mas, aí o time voltou a colocar a cabeça no lugar, muito embora os pés ainda estivessem meio fora de fôrma e os passes errados tenham se repetido tanto. E, quando Deivid se machucou, ainda no primeiro tempo, e Diego Maurício - que briga o tempo todo - entrou para marcar o dele, desempatar e fazer a festa, ficou mais seguro seguir em frente. Mas, ficou esquisito o garoto comemorar o gol sozinho. Sei lá o que aconteceu. A princípio, pensei que os caras tinham cometido o maior vacilo, porque, nessa hora, tem que ir lá no garoto, abraçar, dar uma moral. Mas, acho que o que rolou é que cada jogador comemorou consigo mesmo ou com que estava mais perto. Foi um gol individual com efeito coletivo. Foi como se cada um tivesse feito um pouco do gol. O que valeu é que, ali, montamos os três pontos que precisávamos para aliviar o drama.

No segundo tempo, asseguramos o que tínhamos conquistado no primeiro. Luxembrugo mexeu bem. Entraram Marquinhos e Pet nos lugares de Kléberson e Diogo. Pet, aliás, quase faz um golaço no primeiro lance em que pegou na bola. De ruim, a discussão entre Renato e Juan. Mas, tá valendo. O sangue ferve em momentos assim, quando não se pode deixar que a tragédia aconteça. Se é pro bem do MENGÃO, vale o grito, a cara feia, o xingamento.

Por fim, ainda faltam Cruzeiro e Santos pelo caminho. O Cruzeiro, ainda na briga pela Libertadores, deve dar muito trabalho. No Santos, pensa-se depois. E que a NAÇÃO volte a brincar de lotar estádio e repinte o Engenhão de vermelho e preto no próximo domingo. Somemos pontos. Façamos justiça. Fiquemos na primeira, que é o nosso lugar. Os arcoirisistas que se morfodam...

Ainda não acabou. Nem a tensão, nem a emoção. Muito menos o amor. Sigamos em frente...

Saudações RUBRO-NEGRAS!!!

A NAÇÃO não cabe em si...

Hoje não é só mais um dia do resto das nossas vidas. É um daqueles momentos em que a NAÇÃO se une em prol de um só objetivo, de uma só meta, de um só êxtase. Nosso FLAMENGO quer ficar no lugar de onde nunca saiu e onde só os grandes merecem ficar para sempre. E é hora de a torcida chegar junto, seja de onde for, esteja onde estiver. A NAÇÃO não cabe em si de tanto amor para gritar, de tanto grito para doar...

A NAÇÃO não cabe em ti, Engenhão...

A fase é braba. O jogo é tenso. O palco é pequeno. A NAÇÃO não cabe em ti, Engenhão. Então, que se ocupem os míseros tantos mil lugares que serão nossos esta noite. A torcida está disposta a fazer o papel que lhe cabe. Agora é esperar que o time corresponda, que vença, que honre o MANTO, e que trate de acelerar o proceso de encerramento deste ano.

Se vamos vencer, eu não sei, mas confio. Se vamos cair, eu não sei, mas, se acontecer, será de pé e com a NAÇÃO de mãos dadas. Mas isso não é assunto para agora. O lado verde do jogo também tá com a corda no pescoço e, infelizmente para ele, o MENGÃO tá no caminho. Vâmo, que vâmo, MENGÃO. Com a força e a tensão de ser RUBRO-NEGRO.

Saudações RUBRO-NEGRAS!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

Merece cair...

Ceará 2 x 2 FLAMENGO
FLAMENGO 0 x 1 Atlético-PR
Atlético-MG 4 x 1 FLAMENGO
FLAMENGO x Guarani
FLAMENGO x Cruzeiro